Há anos o município de Pedreiras vem colecionando obras inacabadas, um verdadeiro rastro de desperdício de dinheiro público e
consequentemente a famigerada inadimplência do município junto aos órgãos Federais e Estaduais.Essa semana a caixa preta foi aberta e começaram a surgir os
primeiros problemas que a prefeita Vanessa Maia e sua equipe terão que enfrentar
na tentativa de destravar o município e conseguir concluir alguns projetos e
buscar parcerias para outros tantos.
A equipe do Blog Tribuna 101, teve acesso a uma relação de convênios
entre a prefeitura municipal de Pedreiras e os governos estadual e federal,
onde podemos constatar a gravidade do problema que a atual gestão terá pela
frente..
São 15 convênios e todos apresentam algum tipo de problema,
que vão desde prestação de contas a vigências vencidas
Dentre os estarrecedores problemas verificados por nossa
equipe, um em especial chamou a atenção pela total falta de sociabilidade por
parte da gestão do ex-prefeito Antônio França. Trata-se do convênio de número
1035973-95, celebrado com a Secretaria da Cultura do Estado do Maranhão no
valor de R$ 9.600.000,00 (Nove Milhões e Seiscentos Mil Reais) que visava
construir uma sala de cinema. Um sonho antigo de muitos jovens que ainda não
tiveram a oportunidade de desfrutar de um equipamento cultural de tamanha importância.
A obra foi anunciada e bastante comemorada pela equipe de
governo, no entanto, o que se vê hoje no local são ruinas de um prédio
abandonado em pleno centro da cidade, um espécie de monumento com as marcas de
um governo desastroso e incompetente.
Do valor total do convênio, já foram creditados na conta do município
o montante de R$ 600.000,00 (Seiscentos Mil Reais), recurso esse difícil de ser
encontrado a sua aplicação meio as ruinas.
Resta saber se o recurso ainda está disponível na conta
convênio e se a gestão da prefeita Vanessa Maia poderá dar prosseguimento a
obra, já que a vigência da obra está datada de 31/12/2020.
Durante essa semana o Blog do Tribuna 101 trará um outro
caso envolvendo convênios, inadimplência e falta de gestão. Desta vez o da água
que nunca chegou para a população do povoado Caiçara.
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