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TRIZIDELA DO VALE: SECRETARIA SE PRONUNCIA SOBRE AUSÊNCIA NAS UNIDADES DE SAÚDE DOS TESTES DO PEZINHO E ORELINHA


A Secretaria de Saúde de Trizidela do Vale se pronunciou nessa terça-feira, dia 17 de julho, sobre uma reclamação  de que no município, não estava disponibilizando do “teste do pezinho” realizado em bebês. Na verdade o que aconteceu é que em todo o estado, não só em Trizidela, estava havendo um problema para a realização desse procedimento e que nunca o teste deixou de ser feito em Trizidela do Vale. A secretária Aurilene acrescentou que o teste continua sendo realizado nas Unidades Básicas da Zona Urbana e na baixada.
Agora quanto ao "teste da orelinha", a referência é Pedreiras, onde as pessoas são encaminhadas para a cidade, mas que em Trizidela, segundo a secretária, está sendo contratado um profissional para atender a demanda, onde é intenção é implantar o programa na atenção básica do município. “É um desejo nosso implantar o teste da orelinha no programa do município e será um avanço pra população. A gente deseja que todos os programas relacionados ao SUS funcionem, eles são obrigatoriedade. Agora a gente demora a implantar os programas, porque demanda recursos e não podemos só está contratando, sem colocar no planejamento”. Finalizou a secretária de saúde do município.
Teste do pezinho (triagem metabólica)
O nome técnico é triagem metabólica e permite a detecção de uma série de doenças como hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fenilcetonúria e fibrose cística. Especialmente no caso das doenças metabólicas congênitas, o diagnóstico e o tratamento precoces reduzem os riscos de sequelas graves, como os problemas de crescimento e retardo mental.
Para fazer o teste, coleta-se o sangue a partir de um furinho no calcanhar: um procedimento quase indolor. Se o resultado for positivo, o teste é repetido para confirmação do diagnóstico.
Teste da orelhinha (triagem auditiva)
Você sabia que a deficiência auditiva é a doença mais freqüente em recém-nascidos? Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, acomete de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos. É por isso que, desde 2010, é determinado por lei que nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste da orelhinha, que é gratuito.
A perda auditiva tem implicações diretas no desenvolvimento, na escolaridade, no relacionamento social e no status emocional. Há trabalhos documentando que crianças com perda auditiva, atendidas precocemente, têm melhor desenvolvimento do que as que recebem cuidados tardiamente (dois a três anos), em relação à fala, linguagem, ganho escolar, autoestima e adaptação psicossocial.

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