A Secretaria de Educação do
município de Pedreiras (SEMED) se manifestou com relação a uma nota de repúdio
divulgada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, de que a SEMED
estaria descumprindo decisões tomadas em assembleia pela categoria com relação
ao calendário escolar, quando oito escolas ficaram 15 (quinze) dias ocupadas
por famílias desabrigadas na enchente passada pelo Rio Mearim.
O sindicato entende que o
calendário escolar precisa ser cumprido, uma vez que se trata de lei,
entretanto, a decisão de que essas aulas serão repostas aos sábados ou nas
férias dos professores não foi à decisão acordada em assembleia e nem a mais
acertada. Então, mediante a nota do sindicato, a SEMED se manifestou nessa
terça-feira, dia 03 de julho, e alegou que o próprio sindicato está se
contradizendo, quando expediu um ofício a secretaria de educação datado do dia
21 de junho de 2018. O referido ofício informa que os trabalhos nas escolas
para compensar os dias parados serão realizados aos sábados pelos professores
mediante pagamento de horas extras, pois sábado não consta como dia letivo e os
agentes administrativos e A.O.S.D, se trabalharem aos sábados também terão
direito a extras, pois não devem dias de trabalho.
No oficio datado de 25 de
junho, o sindicato, segundo a SEMED, se contradiz, pois alega que realmente foi
decido pela categoria em assembleia, não trabalhar aos sábados, nem no mês das
férias que é julho, ao passo que no primeiro oficio deixa claro que irão
trabalhar mediante pagamento de horas extras.
Segundo a SEMED, cada escola
vai ver a sua maneira de compensar os dias parados.
A Secretária de Educação da
Prefeitura de Pedreiras falou ao Programa Tribuna 101 dessa
terça-feira. “Nós estávamos organizados desse o dia 1º de junho, a SEMED e
sua equipe. Tivemos uma reunião com todos os gestores e supervisores,
preocupados com a situação do déficit nas escolas onde abrigaram as famílias
desabrigadas pelo Rio Mearim. Temos a ata da reunião informando como foi à
situação e que cada escola iria procurar de acordo com seus servidores e
professores, a forma precisa de como pagar esse déficit. Nós
recebemos num curto prazo dois ofícios e nos organizamos pra essa
situação, em nenhum momento fizemos objeção com a decisão tomada
pelo sindicato. Nós recebemos um oficio que tinha um conteúdo
diferente do outro e recebemos também os gestores, onde a pedido dos
profissionais das escolas, gostariam que fosse cumprido o cronograma e a
proposta educacional por eles elaborados. Então nós não desrespeitamos o
sindicato e também não desrespeitamos a proposta pedagógica elaborada por
professores, gestores e supervisores”, Disse a secretária Maria da Glória.
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