Um
telefone celular clonado se trata de uma cópia fiel de um aparelho, que possui
exatamente o mesmo “DNA” de um aparelho legalizado – no caso, ambos
compartilham o mesmo número de discagem e a identificação de série usada pelo
fabricante. A diferença está no fato de que a pessoa que utiliza o dispositivo
clonado não tem que se preocupar com contas, que são enviadas somente para o
dono legal da linha.
Aparelhos
com essa característica são usados por fraudadores como uma forma de fazer
ligações telefônicas caríssimas, deixando o problema de arcar com os custos
para a pessoa que teve as informações do aparelho copiadas.
A
clonagem de números se mostra mais bem-sucedida em aparelhos que contam com a
tecnologia CDMA, e, embora também afete dispositivos com a tecnologia GSM, se
mostra muito mais rara nesse caso.
Enquanto
os aparelhos CDMA contam com um número serial eletrônico (ESN) e um número de
identificação móvel (MIN), aqueles com a tecnologia GSM são identificados
somente pelo IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel), número de
identificação global e único para cada celular, que se mostra um grande
obstáculo aos falsários.
Para
capturar as informações de um portátil, criminosos costumam usar um aparelho
conhecido como scanner, capaz de detectar e gravar as informações dos aparelhos
ligados nas proximidades. Já no caso dos celulares GSM, a clonagem se dá
através da cópia do cartão SIM utilizado pelo usuário – processo mais difícil
de se realizar e que desestimula a atividade criminosa.
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