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Raio X no FUNDEB de Pedreiras.

Hoje quem esteve no programa Tribuna 101 da Cidade FM, foi a presidente do Conselho Municipal do FUNDEB de Pedreiras Valquíria Santos, acompanhada do também membro do Conselho Professor Jânio Matos. Eles falaram sobre os problemas encontrados nas prestações de contas que apresentam fortes indícios de irregularidades.
Segundo os conselheiros, um dos maiores entraves enfrentados por eles é a total falta de informação por parte do executivo, que não respondem aos questionamentos enviados mensalmente a secretaria de educação.
Dentre os questionamentos, os conselheiros destacaram os R$ 9.671.137,89 recebidos de janeiro a maio desse ano pela secretaria de educação referentes ao FUNDEB  e pontos cruciais, como o grande volume de contratações efetuadas de maio a dezembro do ano passado.
 - Esses contratos são indícios de irregularidades, pois se o município precisa contratar, porque não realizar um novo concurso ou chamar os excedentes do concurso passado.
Segundo o relatório apresentado pelos conselheiros, o volume de dinheiro utilizado para o pagamento de pessoal contratado ultrapassa a casa dos dois milhões e quatrocentos mil Reais, só nos seis meses analisados pelos conselheiros.
Outra situação que merece explicação por parte da Secretaria de Educação de Pedreiras, é com relação a vinte e três servidores que recebem sem trabalhar, custando aos cofres públicos um montante de R$ 658.780,00 por ano.
Também consta na relação de supostas irregularidades apresentada pelos conselheiros, a aquisição de livros didáticos no ano de 2015, onde os diretores das unidades de ensino indagados pelos conselheiros, afirmam não terem recebido os livros no ano em questão.
Em resposta a indagação, a secretária informou aos conselheiros que a referida nota fiscal, emitida em junho de 2015, é referente a compra realizada ano anterior e que os livros foram distribuídos ainda em 2014.

A presidente do conselho nos informou que todos os questionamentos feitos a Secretaria de Educação do Município também foram encaminhados a Câmara de Vereadores e para o Ministério Publico Estadual, que ainda não se manifestaram sobre o assunto.   

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