Servidores
do Detran - MA em todo o Estado estão em greve. Eles protocolaram há dez
dias, no Palácio dos Leões e na sede do órgão, um ofício no qual constam algumas
reivindicações da categoria. O governo não deu nenhuma resposta e a greve
foi deflagrada.
Na
pauta de exigências dos trabalhadores estão críticas ao corte do
auxílio-alimentação no período de afastamento para tratamento de saúde e a
falta de reajuste no salário-base, congelado há mais de seis anos.
Quanto
ao salário-base, a maioria dos servidores recebe, atualmente, R$ 1,4 mil. O
valor também está congelado há mais de seis anos.
Segundo
eles na prática, esses trabalhadores recebem menos de um salário mínimo, porque
não têm direito a FGTS, pagam 11% à Previdência e ainda contribuem para o Fundo
de Benefícios dos Servidores do Estado do Maranhão (Funben), uma espécie de
assistência à saúde, com desconto, no contracheque, de 3% para os titulares e
de mais 1% por dependente.
Contra
o sindicato: Além de exigir melhorias da direção do Detran-MA, os servidores
também se insurgiram contra o próprio sindicato da categoria. O movimento
diz contar com o apoio de 428 trabalhadores – mais da metade do quadro efetivo
do Detran.
“Isso ocorreu justamente em razão da
inércia do sindicato, que é tido com ilegítimo pelos servidores, tanto por
estar com situação cadastral ‘INAPTA’ perante a Receita Federal, quanto por não
haver prestação de contas há anos.” Diz
um texto disparado pelos grevistas.
A greve
é por tempo indeterminado.
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