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POLÍTICA X COVID-19 | E AS ELEIÇÕES PARA PREFEITOS E VEREADORES? COMO VÃO SER FEITAS?


É inquestionável o fato de que o COVID-19 simplesmente parou a sociedade como conhecemos. Rotinas, atividades, trabalho, sonhos, e infelizmente, vidas...Muitas vidas. Outro setor, que apesar dos pesares, também foi afetado, foi a política, por exemplo. Mais precisamente nos municípios do Médio Mearim, nossa região, como será possível as eleições para Prefeito e Vereadores? 

O VÍRUS 

Bom, você deve saber, ou ao menos deveria, que o perigo do Novo Coronavírus se deve à sua facilidade de transmissão. E em algum momento você, leitor, deve ter perguntado a si mesmo “Novo? Como assim novo? Já existiram outras formas dessa doença?” 

E a resposta é: Sim, já existiram! Para se ter uma noção, a primeira identificação de tal vírus, foi no ano de 1960. Trata-se de uma família de vírus responsáveis pelas síndromes respiratórias agudas, sendo que as principais delas apareceram nos últimos 20 anos: SarsMers, e referido COVID-19. 

SARS (síndrome respiratória aguda grave) foi detectada pela primeira vez em 2002 na china, espalhou-se pelo mundo, sendo que 08 mil pessoas foram infectadas, e 800 vieram a óbito . 
Já a MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), foi identificado em 2012 na Jordânia e na Arábia Saudita, com mais de 2 mil casos e 790 mortes pela doença, até o ano de 2018.   

Por mais que sejam da mesma família (Coronavírus), a taxa de letalidade das duas doenças citadas acima é maior que a do vírus atual, COVID-19. Oque diferencia esse último das demais, e o torna mais mortal, é a facilidade com que se prolifera, sendo não somente através de pessoas, mas também de objetos, como um “simples” corrimão. 

E A POLÍTICA? COMO FICA?  

Nesse aspecto então, você deve saber, que uma palavra que resume bastante o dia da votação é: AGLOMERAÇÃO. 
Você também deve lembrar que essa palavra vem sendo colocada muito em pauta, pois a principal recomendação atual, é que evitemos a tal da aglomeração, para que assim o COVID-19 não se espalhe ainda para os cidadãos. 

Logo...como as eleições aconteceriam?  
O fato é que, na última sessão administrativa realizada nessa terça-feira (12), o TSE (Plenário do Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou a consulta formulada pela Deputada Federal Larissa Garotinho, em que a mesma colocava em pauta a possibilidade de adiamento do prazo para a transferência de domicílio eleitoral para concorrer nas Eleições 2020. 

De acordo com o Ministro Luís Roberto Barroso, o consenso no TSE é de evitar prorrogação de mandatos, mas, caso seja necessário adiar as eleições por causa da pandemia do novo Coronavírus, que seja pelo "mínimo inevitável". 

Ou seja, as eleições, previstas para outubro deste mesmo ano, ainda irão acontecer, de acordo com o TSE. Todavia, fica a pergunta, com a facilidade de transmissão do COVID-19, o aumento de casos em vários Municípios do MA, inclusive Pedreiras, uma possível aglomeração de pessoas seria sensato? 

Certamente, o adiamento das eleições para 2022, unificando assim as nacionais com as municipais, causariam um “inferno gerencial”, como o próprio ministro Barroso afirmou. Todavia, comparado com o inferno que já está instaurado na sociedade humana, tal medida torna-se um problema menor que as possíveis mortes e famílias destruídas que ainda possam vir a aparecer.  

Em um Município pequeno, como Pedreiras, por exemplo, aonde somente uma parcela da população tem consciência, ou até mesmo leva a sério a proliferação do COVID-19, um cenário aonde vários cidadãos ficam aglomerados e possivelmente infectados, parece catastrófico. 

O anseio para novos rumos das gerências da casa legislativa e executiva é inegável e comum. Contudo, em um país onde a marca de 17 mil óbitos já é ultrapassada, é possível parafrasear o ditado popular “A esperança é a última a morrer”, esperando que tal esperança fique unida com a sensatez, e permaneça em casa, caso contrário, ela pode, quem sabe, não ser a última. 

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