A
Justiça aceitou uma denúncia da força-tarefa da Lava Jato do
Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) contra o ex-ministro de Minas e
Energia Edison Lobão e
o filho, Márcio Lobão,
por corrupção no contrato de construção da Usina de Belo Monte, no Pará.
Segundo
o MPF, o ex-senador e o filho teriam recebido cerca de R$ 2,8 milhões em
pagamentos ilícitos da Odebrecht entre
2011 e 2014. A denúncia diz que o dinheiro foi repassado em cinco entregas, no
local onde Marta Lobão, esposa de Márcio Lobão, mantinha um escritório de
advocacia com a família de seu sogro. A força-tarefa identificou Edison Lobão
como “Esquálido” nas planilhas da Odebrecht.
Com
a aceitação da denúncia, a 13ª Vara da Seção Judiciária de Curitiba também
determinou o bloqueio de R$ 7.873.080,00 de bens e ativos financeiros em nome
de Edison Lobão, Márcio Lobão e Marta Lobão.
Propinas em Belo Monte
Conforme
a denúncia do MPF, o esquema de propinas na construção da Usina de Belo Monte
envolvia integrantes do PT e do MDB. Na época da construção, a petista Dilma Rousseff era a
presidente do Brasil, enquanto Michel Temer, do MDB, era
o vice.
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