Nessa sexta-feira (28), dará início inicio na cidade de
Trizidela do Vale, a semana nacional de controle e combate à leishmaniose.
A data comemorativa foi
instituída pela Lei nº 12.604/2.012 e estabelece que seja um oportunidade de disseminar
informações acerca da importância das medidas de prevenção e controle da
leishmaniose.
Orientações e realizações de exames
serão realizados na Rua nova, nas proximidades da unidade de ensino santo Antônio
de Pádua, a partir das 08h00Min.
Sobre a doença:
A leishmaniose canina é a infecção por leishmaniose em cães.
Os sintomas mais comuns são aumento de volume dos gânglios linfáticos,
crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele,
emagrecimento e atrofia muscular, hemorragias nasais, anemia e alterações nos rins, fígado e articulações. No
entanto, o cão pode ser portador da doença sem manifestar sintomas.
A doença é causada pelo parasita leishmania infatum, que também pode infetar o ser humano
e outros animais como os gatos, raposas e roedores. Nas regiões endêmicas, a principal vetor de transmissão
do parasita é a picada de insetos flebótomos fêmeas das espécies phlemotomus pernicious, embora possa também ser transmitida por transfusão sanguínea,
contacto direto ou por via venérea. O inseto alimenta-se sobretudo ao final da
tarde. Os cães em maior risco são os que vivem a maior parte do tempo no
exterior, os cães de raças exóticas, os de pelo curto e os de idade superior a
dois anos. O período de incubação varia de um mês a dois ou mais anos.
A prevenção consiste em impedir a picada do mosquito
mediante aplicação de inseticidas na forma de coleira ou pulverização e rastreios regulares. O diagnóstico baseia-se nos sintomas
e é confirmado por análises laboratoriais que detectam a presença no sangue do
parasita ou de anticorpos do parasita. O risco de
transmissão do cão para o ser humano é pequeno e, mesmo quando é transmitido, a
percentagem de cura é superior a 95%
Os sintomas no cão são
bastante variáveis, sendo comum na Leishmaniose cutânea o aparecimento de
lesões graves na pele acompanhadas de descamações e, eventualmente, úlceras,
falta de apetite, perda de peso, lesões oculares (tipo queimaduras), atrofia
muscular e, o crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado,
detecta-se problemas nos rins, no fígado e no baço, acabando o animal por morrer.
Devido à variedade e à falta de sintomas específicos, o médico veterinário é o
único profissional habilitado a fazer um diagnóstico da doença. É importante
ressaltar que há um grande número de animais infectados que não apresentam
sintomas clínicos (assintomáticos) porque a Leishmaniose pode ter uma incubação
até 7 anos.
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