Nesta
terça-feira (12), houve reunião conjunta das Comissões de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável e de Obras e Serviços Públicos da Assembleia
Legislativa para definir a agenda de trabalho e os dias
de visita à Barragem do Rio Flores. As comissões ouviram também
representantes do Comitê de Bacia do Médio Mearim, que alertaram
sobre riscos de rompimento das barragens.
A
reunião foi aberta pelo deputado Rigo Teles (PV), presidente da Comissão de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que passou a palavra ao deputado
Felipe dos Pneus (PRTB), presidente da Comissão de Obras e Serviços
Públicos. Participaram os deputados Vinícius Louro (PR), Ciro Neto (PP), Pastor
Cavalcante (Pros), Zé Gentil (PRB) e Adriano (PV).
O
presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos informou que as visitas às
barragens estão marcadas para os dias 27 e 28 deste mês. O parlamentar afirmou
que “é preciso colocar o Poder Legislativo Maranhense à frente desse movimento
por melhorias nas barragens” e que a população e os políticos dos municípios
serão ouvidos quando da viagem das comissões.
Já
o presidente da Comissão de Meio Ambiente parabenizou o início dos trabalhos em
defesa da recuperação das barragens maranhenses e sugeriu a realização de uma
nova reunião, mais ampla, para ouvir todos os representantes de comitês de
defesa de bacias e rios.
O
deputado Vinicius Louro afirmou que no dia 16 haverá uma reunião, na sede da
Câmara Municipal de Pedreiras, reunindo prefeitos, vereadores e representantes
de comunidades que poderão ser afetadas.
Um
dos ouvidos nesta terça-feira foi Kleber Carvalho Branco, representante da
sociedade civil. Ele contou que já foi criada uma entidade em defesa da
revitalização da Barragem do Flores e lamentou o fato de não
haver escritório do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas(DNOCS) no Maranhão.
O órgão é o responsável pelo acompanhamento das barragens.
Segundo
Kleber Carvalho Branco, relatório de 2014 da Agência Nacional de Água
(ANA) mostra que a situação é crítica na Barragem do Rio Flores e que pode
haver rompimento, mas não há nenhum plano de socorro à população
ribeirinha.
Fonte: http://www.al.ma.leg.br/noticias/37528
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