O
corpo do ex-prefeito de Bacabal José Vieira Lins será velado no templo central da Assembleia de Deus. O
sepultamento será na cidade de Sousa, na Paraíba.
José
Vieira faleceu nesta terça-feira (19) no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
O ex-gestor estava internado há 10 dias após o agravamento de seu estado de
saúde em decorrência de um câncer.
Em
nota, o Governo do Maranhão manifestou profundo pesar pelo falecimento do
também ex-deputado federal. Zé Vieira iniciou a carreira política no início da
década de 1990 e exerceu importantes funções, incluindo o cargo de vereador,
prefeito e deputado federal. “Neste momento de dor pela perda, o Governo do
Maranhão manifesta condolências e deseja conforto espiritual aos familiares e
amigos”, disse.
CASSAÇÃO E NOVAS ELEIÇÕES:
Em
junho do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou por
unanimidade a decisão da Justiça Eleitoral maranhense que indeferiu o registro
da candidatura do prefeito de Bacabal, José Vieira Lins (PP), que teve de
deixar o cargo. A Corte determinou ainda a realização de eleições suplementares
para o Executivo municipal.
Em
2016, José Vieira concorreu sub judice (com recurso pendente de julgamento) à
prefeitura do município. À época o Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou
o indeferimento do registro de candidatura ao juiz da 13ª Zona Eleitoral do
Maranhão. O pedido teve como fundamentos a condenação de Vieira na Justiça
Comum por improbidade administrativa e a rejeição de contas pelo Tribunal de
Contas da União (TCU). A rejeição ocorreu após a análise de seis Tomadas de
Contas Especiais realizadas após a primeira administração de Vieira à frente da
prefeitura de Bacabal, de 1997 a 2004.
A
sentença da primeira instância da Justiça Eleitoral foi confirmada em outubro
de 2016 pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). José Vieira
recorreu então ao TSE. Como havia sido eleito naquele ano, foi empossado e
permaneceu no cargo de prefeito em razão de uma liminar concedida pelo então
presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, garantindo o exercício do mandato do
político até que o plenário da Corte decidisse o recurso por ele interposto.
Além disso, Vieira moveu numerosos recursos na Justiça Comum e na Justiça
Eleitoral que tentavam reverter a sua inelegibilidade.
Em
junho do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou por
unanimidade a decisão da Justiça Eleitoral maranhense que indeferiu o registro
da candidatura do prefeito de Bacabal, José Vieira Lins (PP), que teve de
deixar o cargo. A Corte determinou ainda a realização de eleições suplementares
para o Executivo municipal.
Em
2016, José Vieira concorreu sub judice (com recurso pendente de julgamento) à
prefeitura do município. À época o Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou
o indeferimento do registro de candidatura ao juiz da 13ª Zona Eleitoral do
Maranhão. O pedido teve como fundamentos a condenação de Vieira na Justiça
Comum por improbidade administrativa e a rejeição de contas pelo Tribunal de
Contas da União (TCU). A rejeição ocorreu após a análise de seis Tomadas de
Contas Especiais realizadas após a primeira administração de Vieira à frente da
prefeitura de Bacabal, de 1997 a 2004.
A
sentença da primeira instância da Justiça Eleitoral foi confirmada em outubro
de 2016 pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). José Vieira
recorreu então ao TSE. Como havia sido eleito naquele ano, foi empossado e
permaneceu no cargo de prefeito em razão de uma liminar concedida pelo então
presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, garantindo o exercício do mandato do
político até que o plenário da Corte decidisse o recurso por ele interposto.
Além disso, Vieira moveu numerosos recursos na Justiça Comum e na Justiça
Eleitoral que tentavam reverter a sua inelegibilidade.
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