Nesse dia o Blog Tribuna 101 não poderia deixar de passar
essa data despercebida e prestar a nossa
homenagem aqueles trabalhadores e trabalhadoras que acordam de madrugada,
viajam inclusive para outras cidades e faça chuva, faça sol, estão alí para nos
atender, vender suas mercadorias, conversar e até mesmo as vezes criamos laços
de amizade, pelo fato da gente ter
preferência por esse ou aquele vendedor
mais atencioso, simpático, ou simplesmente por exercerem a humilde profissão de
feirante.
Conversamos com três
deles que expõe e vendem produtos variados na Praça Saturnino Belo, ou seja, o nosso mercado
central de Pedreiras.
Everaldo Alves é de Lima Campos, trabalha de feirante com o
tio que exerce a profissão há 10 anos. Ele nos disse que acorda de madrugada e chega a feira as 4
da manhã. Vende abacaxi que é comprado no município de São Domingos. O preço da
fruta é variado e o consumidor pode levar até dois abacaxis por 5,00 e não fica
restrito a isso, a barraca ambulante que funciona em um carro, o consumidor encontra também laranja,
banana entre outras frutas.
Na feira são diversos tipos de mercadoria a venda.
Conversamos também com o feirante Francisco Silva que é de Pedreiras e
trabalha há 4 anos vendendo cd’s, dvd’s,
camisas de clube, cartão de memória, pen drive, cabos, carregadores, entre
outros produtos. Apesar da crise que assola o país ter reflexos na cidade, o feirante é otimista e
não desiste, apesar de admitir que as
vendas estão fracas, mas trabalhar é preciso.
E para finalizar a nossa matéria especial em homenagem ao
dia do feirante, conversamos com Ricardo Sousa morador da vizinha Trizidela do
Vale e que vende produtos de cama, mesa
e banho há 3 anos. Ele nos disse que também faz feira em poção de Pedras e
encontramos na sua barraca, coxa, lençol, toalha, pano de cozinha, cortina etc.
Todo trabalho é digno e a profissão de feirante é tão digna
e importante como as demais.
O Blog Tribuna 101 agradece a atenção e colaboração dos
feirantes para produzir essa matéria, pois fomos bem recebidos por eles.
Acompanhe um pouco da história de como surgiu o dia do
feirante nas diversas sociedades formadas ao longo dos tempos.
Desde a formação das primeiras cidades, cerca de 3.000 anos a.C.,
as formas de trocas comerciais começaram a se organizar em centros específicos
onde as pessoas concentravam-se para vender e comprar o que lhes interessava.
Os centros comerciais tiveram evoluções diferentes na Idade Antiga, de acordo
com as civilizações, tanto no Ocidente quanto no Oriente. Não obstante, o
modelo de feira livre tal qual o conhecemos hoje em dia
apareceu na Baixa Idade Média, isto é, a partir do século XI.
No período da Baixa Idade Média, ocorreu o chamado Renascimento
Comercial e Urbano na Europa, que deu origem aos burgos, isto
é, cidades que passaram a comportar um número elevado de pessoas vindas de
várias regiões (principalmente da África e da Ásia) e que tinham interesse em
matérias-primas, alimentos, tecidos, artesanato etc. A principal forma de
organização das trocas de produtos nessas cidades eram as feiras. A disposição
de tendas para a venda dos produtos em um só lugar, em determinado dia da
semana, facilitava as trocas comerciais para todos.
Com o início da colonização do Brasil, a partir do século XVI, o
modelo da feira livre veio com os colonos portugueses. Desde os primórdios
da Vila
São Paulo (ainda n o século XVI), que daria origem à
cidade de São Paulo, há relatos de bancadas de verduras montadas nas ruas para
comércio. Além disso, o modelo geracional das feiras em pequenos vilarejos é o
que atualmente se denomina de “hortifrutigranjeiro”, isto é, venda de vegetais,
como frutas, legumes e hortaliças, e de animais criados em granja, como aves.
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