1001 Classificados

25 DE AGOSTO: HOJE É DIA DO FEIRANTE.

            Nesse dia o Blog Tribuna 101 não poderia deixar de passar essa data despercebida e  prestar a nossa homenagem aqueles trabalhadores e trabalhadoras que acordam de madrugada, viajam inclusive para outras cidades e  faça chuva, faça sol, estão alí para nos atender, vender suas mercadorias, conversar e até mesmo as vezes criamos laços de amizade, pelo fato da gente  ter preferência por esse  ou aquele vendedor mais atencioso, simpático, ou simplesmente por exercerem a humilde profissão de feirante.
 Conversamos com três deles que expõe e vendem produtos variados na Praça  Saturnino Belo, ou seja, o nosso mercado central de Pedreiras.
Everaldo Alves é de Lima Campos, trabalha de feirante com o tio que exerce a profissão há 10 anos. Ele nos disse  que acorda de madrugada e chega a feira as 4 da manhã. Vende abacaxi que é comprado no município de São Domingos. O preço da fruta é variado e o consumidor pode levar até dois abacaxis por 5,00 e não fica restrito a isso, a barraca ambulante que funciona em um  carro, o consumidor encontra também laranja, banana entre outras frutas.
Na feira são diversos tipos de mercadoria a venda. Conversamos também com o feirante Francisco Silva que é de Pedreiras e trabalha  há 4 anos vendendo cd’s, dvd’s, camisas de clube, cartão de memória, pen drive, cabos, carregadores, entre outros produtos. Apesar da crise que assola o país  ter reflexos na cidade, o feirante é otimista e não desiste, apesar de  admitir que as vendas estão fracas, mas trabalhar é preciso. 
E para finalizar a nossa matéria especial em homenagem ao dia do feirante, conversamos com Ricardo Sousa morador da vizinha Trizidela do Vale e que vende produtos de  cama, mesa e banho há 3 anos. Ele nos disse que também faz feira em poção de Pedras e encontramos na sua barraca, coxa, lençol, toalha, pano de cozinha, cortina etc.
Todo trabalho é digno e a profissão de feirante é tão digna e importante  como as demais.
O Blog Tribuna 101 agradece a atenção e colaboração dos feirantes para produzir essa matéria, pois fomos bem recebidos por eles.
Acompanhe um pouco da história de como surgiu o dia do feirante nas diversas sociedades formadas ao longo dos tempos.
Desde a formação das primeiras cidades, cerca de 3.000 anos a.C., as formas de trocas comerciais começaram a se organizar em centros específicos onde as pessoas concentravam-se para vender e comprar o que lhes interessava. Os centros comerciais tiveram evoluções diferentes na Idade Antiga, de acordo com as civilizações, tanto no Ocidente quanto no Oriente. Não obstante, o modelo de feira livre tal qual o conhecemos hoje em dia apareceu na Baixa Idade Média, isto é, a partir do século XI.
No período da Baixa Idade Média, ocorreu o chamado Renascimento Comercial e Urbano na Europa, que deu origem aos burgos, isto é, cidades que passaram a comportar um número elevado de pessoas vindas de várias regiões (principalmente da África e da Ásia) e que tinham interesse em matérias-primas, alimentos, tecidos, artesanato etc. A principal forma de organização das trocas de produtos nessas cidades eram as feiras. A disposição de tendas para a venda dos produtos em um só lugar, em determinado dia da semana, facilitava as trocas comerciais para todos.
Com o início da colonização do Brasil, a partir do século XVI, o modelo da feira livre veio com os colonos portugueses. Desde os primórdios da Vila São Paulo (ainda n o século XVI), que daria origem à cidade de São Paulo, há relatos de bancadas de verduras montadas nas ruas para comércio. Além disso, o modelo geracional das feiras em pequenos vilarejos é o que atualmente se denomina de “hortifrutigranjeiro”, isto é, venda de vegetais, como frutas, legumes e hortaliças, e de animais criados em granja, como aves.







Nenhum comentário:

Postar um comentário

VALE RESSALTAR QUE OS COMENTÁRIOS SÃO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DO AUTOR.