A
Vigilância Epidemiológica do município de Pedreiras, vem alertando a população
para o alto índice de calazar em cães onde há uma positividade de 75% dos casos
da doença na cidade.
O
órgão, vem solicitando aos proprietários de cães com suspeitas de calazar, que
não abandonem os animais, pois apresentam um risco a população. Segundo a
vigilância, muitas pessoas não realizam o teste no animal, e quando realizam
dizem que vão fazer a contra prova, mesmo o município oferecendo o teste
gratuitamente, e ao perceber que o cão está doente, muitas vezes abandonam o
animal. “Então gente, se o seu cão é
positivo, não abandone. O tocar no cão não vai transmitir a doença, é o
mosquito que transmite. Agora quando o cão tá numa situação dessa, aquele mal
cheiro do animal, vai chamar o mosquito que tá circulante e cada vez mais
coloca em risco outros cães e a população”. Disse João Andreza, Coordenador
da Vigilância Epidemiológica do município.
Ele
acrescentou ainda que irá acontecer um trabalho de ação na Zona Rural, visto
que a população canina das comunidades é a mesma da sede e que acredita que
haja uma infestação da doença de cães também na zona rural.
LEISHMANIOSE
Transmissão:
A Leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de
sangue) chamado popularmente pelo nome de mosquito Palha. A Doença não
pega pelo contato.
A Leishmaniose (Calazar) não pega do cão para a pessoa. É um mosquito
que pica o animal doente e depois pica a pessoa. Sem o mosquito não tem
leishmaniose em humanos.
O
cão não passa calazar para outro cão, também não tem uma vacina para
tratar o calazar no animal. Tem cura em humanos, mas não tem cura nos
cachorros, que devem ser sacrificados.
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