Nessa quinta-feira (02), um dos homens mais poderosos do irã o chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária, foi morto em um bombardeio por drones ordenado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em Bagdá, no Iraque.
De acordo com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, o bombardeio teve o objetivo de desmobilizar “um ataque iminente” que iria colocar em risco vidas americanas no Oriente Médio.
Qassem Soleimani, de 62 anos, era general da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, e apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país. Ele era muito próximo do aiatolá Ali Khamenei (Lider Supremo do Irã) e sobreviveu a diversas tentativas de assassinato nas últimas décadas.
O bombardeio com drone ocorreu no Aeroporto Internacional de Bagdá e matou pelo menos sete pessoas. Entre as vítimas está Abu Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelo Irã.
O líder do Irã, Ali Khamenei, se pronunciou através de um comunicado divulgado pela TV, declarando que "todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”. O Irã geralmente se refere a países e forças regionais opostos a Israel e aos EUA como uma frente de "resistência".
O bombardeio matou pelo menos sete pessoas.
Fontes: G1
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