Dra. Larissa Tupinambá Castro.
Nessa quarta-feira (04), foi realizado na Comarca de Pedreiras, o júri popular do réu confesso, Francisco da Silva Sousa, 31 anos, referente ao feminicídio praticado no dia 27 de março de 2016, contra sua ex-companheira, Silvana Lima Sousa, na cidade de Trizidela do Vale. A juíza, Dra. Larissa Tupinambá concedeu uma entrevista à equipe do Tribuna 101 acerca da decisão do júri.
A juíza titular da 3º vara da comarca de Pedreiras, sobre o júri presidido, afirmou que foi conseguido fazer inquirição das testemunhas e o interrogatório do acusado no sistema áudio visual, além de os fatos decorrerem de uma forma límpida, pontos esses que contribuíram para a agilidade na decisão da condenação.
A tese apresentada pela defesa do acusado foi o reconhecimento de uma causa de diminuição de pena, além de reconhecem que o mesmo era o responsável pelo crime, logo, não houve grandes divergências.
Dra. Larissa Tupinambá afirmou:
“O júri acolheu a tese do ministério público de homicídio duplamente qualificado, tanto pela futilidade do motivo, porque ele realizou o crime, por ela ter se recusado a reatar o relacionamento, e também pelo feminicídio, já que eles tiveram uma relação íntima de afeto por nove anos, e chegaram a morar juntos.”
O promotor de justiça Dr. Gustavo Dias, esteve representando o Ministério público. Já a defensoria foi realizada pelos advogados Dr. Pedro Edílson e Dr. Plácido Arrais
SOBRE O CRIME
No dia 27 de março de 2016, no município de Trizidela do vale, Francisco teria usado um revólver para assassinar sua ex-companheira, por essa estar se dirigindo à Delegacia para realizar um boletim de ocorrência contra o indivíduo, por conta de ameaças feitas à vítima.
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