No
dia do crime, Luciano agrediu a mulher violentamente e ainda a arrastou
puxando pelos cabelos nua pelas ruas da cidade.
Durante
todo esse tempo, o acusado aguardou o julgamento preso a 01 ano 02 meses e
dois dias, sendo que nessa noite de quarta-feira, dia 07 de novembro,
o Conselho de Sentença, considerou que o acusado foi o autor do delito, mas
optou por colocá-lo em liberdade, onde o mesmo foi condenado a cumprir
mais 1 ano e 4 meses e 28 dias de prisão em regime aberto.
A
promotoria vai recorrer da sentença. Dr.ª Marina Carneiro, se manifestou sobre
o julgamento.
“Nós sabemos que no tribunal do júri, o tribunal de sentença é o
juiz da causa. Foi um dia de pesar, a gente sabe que isso pode acontecer.
Interpomos um recurso ontem mesmo em plenário, porque existem provas nos altos
de que houve esse homicídio e a legislação nos assegura essa possibilidade de
recurso. Então vamos aguardar que o processo retorne para a apresentação
das razões, em seguida a defesa vai apresentar as contra razões e esse processo
sobe para o tribunal de justiça para apreciação. O júri é uma caixinha de
surpresas, nós não sabemos o que se passa na cabeça dos que compõe o tribunal
de sentença”, Disse a promotora.
O
júri foi presidido pela juíza Larissa Tupinambá, titular da 3ª Vara da Comarca
de Pedreiras que também se pronunciou sobre o resultado do julgamento.
“Saímos abatidos com o resultado do
julgamento de ontem. Agora eu queria que a população refletisse
sobre o seguinte aspecto: É muito fácil a gente exigir justiça, aqui
todos os órgãos fizeram seu papel. A polícia prendeu no mesmo dia do delito o
acusado em flagrante, o ministério público fez a denúncia, capitulando a ação
dele como crimes bem graves como compatíveis com a gravidade da conduta, a
justiça o manteve preso e fez o júri em tempo célere que era exatamente pra dar
uma resposta a sociedade. E população quando lhe foi dado o papel de julgar,
julgou dessa forma, não estou dizendo que é errada, mas a decisão do júri é
soberana e é bom que se faça uma reflexão”, Disse a magistrada.
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